Jazz baiano é destaque na revista de bordo enRoute!
"Salvador foi onde o Brasil nasceu. É onde o Brasil está renascendo". É assim que termina uma grande reportagem que a “enRoute”, revista de bordo bilíngue da companhia aérea Air Canadá, traz em sua edição de agosto falando da capital baiana – e também da JAM no MAM, que ganha merecido destaque na publicação!
Mas voltemos ao começo: Com o título “Vibing to the Sounds of Brazil’s Past and Future” (Vibrando aos sons do passado e futuro do Brasil), o jornalista Chandrahas Choudhury narra em 10 páginas (com fotos de Luisa Dorr) suas impressões sobre Salvador a partir da música produzida na cidade, destacando que “qualquer visitante pode ter uma visão mais interessante do país (o Brasil), iniciando uma expedição em Salvador, e não no Rio de Janeiro ou em São Paulo, no sul.”
A JAM no MAM aparece logo no início da reportagem, quando o jornalista escreve sua experiência de encontrar o projeto quase por acaso: “Então eu descobri um caminho serpenteando para baixo à minha esquerda, e dirigi minhas doloridas e frágeis panturrilhas - esta é a mais íngreme das cidades - em direção ao som. Perto do que parecia um depósito abandonado, vi uma senhora dentro de uma pequena cabine vendendo ingressos por oito reais (três dólares), dirigi-me mais para baixo (a música estava ficando mais alta), virei uma esquina e mergulhei em quinhentas pessoas segurando cervejas e caipirinhas, gingando com uma grande banda de jazz cantarolando e tocando em um palco a 10 metros do mar...”
E continua: “(...)descendo pela baía em frente ao Museu de Arte Moderna - um edifício do século 17 que já foi uma mansão e é hoje uma estufa musical - o percussionista de Salvador Ivan Huol tem coordenado noites de jazz brasileiras intituladas JAM no MAM duas vezes por mês há mais de uma década. O concerto em que me deparei foi, na verdade, uma das famosas noites de Huol. O jazz afro-brasileiro, explicou Huol depois de seu set, é caracterizado por um clima influenciado pela bossa nova e enfatiza o virtuosismo percussivo e a síncope alucinante. ‘Os músicos da JAM no MAM variam de sessão para sessão, mas o comum a todas as apresentações é a nossa banda base, Geleia Solar’, disse ele. “O que define nosso estilo é uma forma não subserviente de jazz, baseada em nosso modo de tocar afro-brasileiro e na força de nossa percussão. Faz nossa música forte, às vezes alta e sempre expansiva.”
A edição de agosto pode ser lida na sua versão online neste link (a matéria começa na página 74) ou no portal da enRoute, clicando aqui!
A matéria canadense que destaca a JAM no MAM chega no mesmo mês em que o projeto completa 20 anos! E teremos festa em forma de música com mais uma jam session no dia 31 de agosto no Solar do unhão. Em breve divulgaremos todos os detalhes da comemoração!