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Arte da JAM no MAM Arte da JAM no MAM

Confira o clima da jam session passada em Salvador

No sábado passado (01/10) aconteceu mais uma jam session com ingressos esgotados, encontros sorridentes e uma trilha sonora para ninguém botar defeito, provando que a JAM no MAM é mesmo um dos programas musicais mais concorridos da agenda cultural de Salvador.

Pôr do sol na JAM no MAM - Foto Lígia Rizério

Antecipado por um pôr do sol digno de verão, o som começou pontualmente às 18h, com nossa Geleia Solar interpretando três músicas em sequência, homenageando grandes maestros: "Coisa N°1" e "Nanã", ambas do grande Moacir Santos, e "Patinete Rami-Rami", do nosso já saudoso Letieres Leite.

Numa JAM cheia de canjas, Leonardo Reis (percussionista de grandes nomes da MPB), assumiu os timbales e abriu as participações na noite. Só para se ter uma ideia, foram 7 bateristas se revezando no palco: Lorena Martins, Ivan Huol, Ludovic Guivarch (francês), Luis Emmerling (alemão), Guimo Migoya, Miguel Freitas e Caynã do Gêge. Só na JAM!



Uma versão cool de “Take Five” (Paul Desmond), com Guimo na bateria e Luan Costa nas congas, deu o tom de uma noite com muitos Standards, devido em parte à presença de músicos estrangeiros, especialmente alunos do intercâmbio entre o Curso de Música Popular da UFBA com o Conservatório de Mannheim, da Alemanha.

Matheus Montinho, aluno de saxofone de Rowney Scott, fez sua estreia tocando “There Will Never Be Another You”, de Harry Warren e Mack Gordon, enfatizando nossa vocação como palco incentivador de novos talentos em formação. Rodrigo Picolé deu canja no vibrafone tocando “Assanhado”, de Jacob do Bandolim, com Joatan Nascimento no pandeiro de choro.



As canjas vocais ficaram por conta de Zakia Bensidhoum, estudante francesa que arrancou muitos aplausos na sua performance. Cecília Stalin, cantora sueca, já com Alexandre Vieira no baixo, brilhou com “Vera Cruz”, de Milton Nascimento e Márcio Borges, e “All of Me”, de Gerald Marks – propondo, ao final, um solo vocal compartilhado com a plateia.

Miguel Freitas, Felipe Pires e Felipe Guedes, bateria, piano e baixo, respectivamente, formaram o verdadeiro PowerTrio da noite. Assim como Guedes, nunca se sabe em qual instrumento Felipe Pires vai dar canja...



Pra finalizar, Cinho Damatta cantou “Amanhã”, de Guilherme Arantes, levando a plateia ao delírio. Como não poderia deixar de ser, já na prorrogação, Damatta cantou “No Norte da Saudade”, de Gilberto Gil, encerrando a noite em grande estilo.

Estreando na Geleia Solar, tivemos Tito Pereira ao piano elétrico. Músico da cena instrumental de Feira de Santana, Tito demonstrou maturidade combinando boas bases e solos na medida. Tivemos também Fernando Gilfrida e Felipe Pires nas canjas de piano. E para não dizer que esquecemos de algo... A Geleia Solar estava formada por:

Alana Gabriela - percussão
André Becker - sax alto
Felipe Guedes - guitarra
Gabi Guedes - percussão
Ivan Bastos - baixo
Ivan Huol - bateria
Joatan Nascimento - trompete
Jordi Amorim - guitarra
Lorena Martins - bateria
Lucas Decliê - sax alto e flauta
Matias Traut - trombone
Rowney Scott - sax soprano
Tito Pereira - teclado

Dois músicos tocam seus intrumentos de sopro

Nossa próxima JAM no MAM será no dia 29 de outubro, mas os ingressos começam a ser vendidos on-line a partir do dia 08/10. Para saber mais sobre os ingressos da JAM, visite a pagina com a Agenda da JAM.

E curta abaixo as fotos lindas de Lígia Rizério da nossa edição passada.



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