Veja nossa galeria de fotos (e fatos) da JAM de 26/07
A JAM no MAM é feita de encontros; de pessoas, de música e de muitas influências misturadas no som da Geleia Solar. Nossa edição do sábado passado (26/07) teve tudo isso, mas com o diferencial da homenagem a um dos maiores nomes da nossa música — referência para muitos de nossos artistas: Gilberto Gil!
E podemos garantir: foi incrível! Com um repertório quase 100% Gil – só “Maracatu Atômico”, de Nelson Jacobina e Jorge Mautner, foi a exceção da regra – foram muitos os encontros vividos. No palco, Nilton Azevedo, Rowney Scott e Lucas Decliê fizeram a super linha de frente. Só madeiras, como são chamados os sopros de flauta e saxofones. Altos solos e a tarefa difícil de executar as lindas letras do nosso homenageado só com a melodia.
Tarcísio Santos e Bruno Aranha garantiram que, mesmo sem ensaio, conseguem segurar todas as harmonias de Gilberto Gil, junto ao "decano" Ivan Bastos, no baixo. A percussão foi um caso à parte. Gabi Guedes e Eduane Rudhá fizeram a diferença nas levadas afro baianas, tão marcante nas canções e arranjo de Gil. Solos de congas de Gabi, solos de Tama de Eduane. Muito suingue! Teve também Felipe Guedes, que além de lindos solos de guitarra, arrasou na bateria também.
Foi também uma noite de canjas e mais canjas: Tobias Möler, Bipex e Ronin na bateria; Felipe Guedes, que além de lindos solos de guitarra, arrasou na bateria também; Fernando Giufrida e Caio Ferreira no teclado; Gabriel Telles na guitarra; Jordi Amorim no baixo; André Tang na percussão; Clara Solano na flauta; Fred Neto arrasando na guitarra baiana.
Luiza Brito mandou muito bem como destaque vocal, improvisando divinamente em “Refazenda”. Alissa Sanders cantou “Exotérico”, com participação de Pedro Moraes, nosso cantor que também é jardineiro, responsável pela cenografia linda – e viva! – do palco da JAM.
Ah! Tivemos uma canja fantástica de Rubem Faria, baixista baiano, soteropolitano de Paripe, que hoje vive em Estocolmo e toca com estrelas do "1° time" da jazz fusion internacional, a exemplo de Mike Stern e Dennis Chambers – guitarra e bateria, respectivamente. Com ele tocamos as duas últimas canções da noite: “Desde Que o Samba é Samba” e “Maracatu Atômico”.
Algumas canções vieram para ficar, como o arranjo de “Ê Lá Poeira”, feito por Rowney Scott, além de “Toda Menina Baiana” e “Desde que o Samba é Samba”.
Numa noite cheia de emoção, vale ressaltar também a singela homenagem a Preta Gil, com a interpretação e “Drão”. Para quem não estava lá, vale aqui o convite para conferir a galeria de fotos feitas por Lígia Rizério, que compartilhamos abaixo.
A próxima JAM? Acredite: você não vai querer perder. Divulgaremos tudo sobre a jam session de 09/08 nos próximos dias! A JAM no MAM é uma produção da Huol Criações, com patrocínio da Petrobras e do Governo Federal, através do Ministério da Cultura e da Lei de Incentivo à Cultura.
