Tudo sobre a última JAM no MAM com as Mina
Todo soteropolitano sabe que no sábado passado (09/12) muita chuva, raios e trovões formaram um verdadeiro temporal que se abateu sobre Salvador no final da tarde, obrigando diversos eventos a cancelar suas programações. Como na JAM no MAM a música acontece faça lua ou faça chuva, aguardamos a água parar de castigar e mandamos ver! E foi tudo muito especial!

Não dava para não fazer nossa jam session, por vários motivos: primeiro, tínhamos uma convidada especialíssima, a flautista, arranjadora e compositora paulista Léa Freire; depois, porque seria nossa derradeira sessão da vitoriosa temporada da JAM no MAM com as Mina. Cancelar a jam, portanto, seria a última possibilidade a ser considerada.
O bate papo que estava programado com a pesquisadora e professora Laila Rosa não aconteceu, porém, ela fez uma linda abertura com violino e jogral sobre o porquê de precisarmos falar sobre "música e gênero", o tema que seria discutido naquela noite no ciclo “Perspectivas da improvisação no âmbito da JAM no MAM”. Como já não havia mais raios e trovões, com todos em segurança demos seguimento à parte musical, para a alegria geral da nação! Mesmo com a chuva, um público fiel curtiu com a gente (protegido nos toldos da JAM) até o fim da noite.

Acompanhada por Matias Traut, André Becker, Rowney Scott, Aline Falcão, Jéssica Kaline, Lorena Martins/Ivan Huol, Felipe Guedes, Ivan Bastos e Gabi Guedes, Léa interpretou algumas canções autorais, como "Fé", "Samba do Guigui", "Zezé", "Ares de bolero"e "Isabella". A flautista também tocou o repertório da Geleia Solar, que teve "Donateando" (Ivan Huol), "Ere alabê" (Ivan Bastos) e "Capim" (Djavan), com Luísa Britto no vocal. A noite terminou em samba ao som de "Alma brasileira" (Zeca Freitas), com Artur Carneiro no baixo.

